Ao volante do novo Hyundai i30

“O segmento que saiu de moda!!, os familiares compactos, também chamado de segmento C ou… “carro normal”. Agora a grande moda são os SUV, mas nós cá ainda gostamos de um bom carro “normal”.
E este Hyundai é bom, muito bom! Já aqui o dissemos que não é surpresa nenhuma que a Hyundai seja um sucesso de vendas, e o carro que nos fez tirar todas as dúvidas foi precisamente o i30 quando o testámos no verão passado. Não vos vamos chatear muito com texto porque no vídeo já falamos bastante, mas para quem não o pode ver agora vamos deixar aqui aquilo que mais sobressaiu no carro.
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O conforto ao volante é uma daquelas coisas que ninguém sabe bem explicar mas que todos sentimos quando nos sentamos no carro. É um conjunto de fatores que simplesmente encaixam e que nos fazem encaixar dentro do banco e em frente ao volante, e este é um daqueles carros em que não precisamos de passar 10 minutos a encontrar a posição certa.
Uma coisa que nós não nos cansamos de dizer, é que um dos fatores mais importantes na compra de um carro deve ser como nos sentimos atrás do volante. Às vezes as pessoas acabam por cair no erro de analisar custos, consumos, espaço para isto e para aquilo, arrumos, prestações, equipamento e não sei que mais, mas esquecem-se do mais importante, como se sentem dentro do carro. Pensem nas horas que vão passar dentro da máquina, dos quilómetros que vão fazer e de quem vão transportar e aí certamente chegarão à conclusão que não querem passar esse tempo todo num sítio que não é tão bom, mas que na altura custava menos 100 euros do que o concorrente. Não estou a dizer que essas coisas não são importantes, mas será que são tudo?
E para nós esse é o grande trunfo do i30, isso e qualidade de construção, espaço e equipamento.
Equipamento não falta, desde o carro praticamente conduzir sozinho, até à integração com o telemóvel através do Android Auto e Apple CarPlay.


A qualidade de construção também é algo que não pode surpreender ninguém de uma das marcas que mais vende em todo o mundo e que mais aumentou as vendas em Portugal em 2017 (40%). Não há ruídos parasitas nem há peças quase a desmontarem-se sozinhas nem nada, a única coisa irritante pode ser alguns passageiros.
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Espaço? Muito: A trás, à frente e na mala!


É tudo perfeito? Não! Mas as imperfeições não nos parecem ser culpa do carro. Em primeiro lugar, o motor 1.0 turbo de 3 cilindros e 120 cavalos é desenrascado e até dá 200km/h, mas é um 3 cilindros. Isto quer dizer que vem com um barulho um bocado característico dos 3 cilindros e que em baixas rotações parece um bocado preguiçoso. Mas aquilo que realmente nos deixou a pensar é que olhando aos consumos reais, um diesel ainda pode ser o mais apropriado para os carros pesados deste segmento, especialmente se forem fazer muitos quilómetros. Apesar do consumo combinado ser apenas de 5,2 l/100km, os consumos reais de quem não anda a “pastar” na estrada vão ficar sempre bem acima disto, podendo chegar aos 7l/100km.

Em segundo lugar, todas as novas ajudas à condução exigem uma direção eletronicamente assistida, e isto faz com que se perca um bocado aquela sensação de estarmos ligado à estrada através de mecânica e não de um comando de PlayStation. E se calhar neste Hyundai o problema nem é tão grande como em outros carros, mas há sempre essa sensação que vai custar um bocado a habituar.
Por fim, fiquem então com o nosso vídeo gravado no verão passado.

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