Ao volante do novo Skoda Karoq
Este é o nosso primeiro “Ao volante” sem vídeo a acompanhar. É também a primeira vez que testamos a versão a gasolina e a gasóleo ao mesmo tempo.
O novo Skoda Karoq é um SUV baseado no Volkswagen T-ROC e no SEAT Ateca, e que fica na gama ligeiramente abaixo do Skoda Kodiaq. Esta questão dos nomes acaba por ser um bocado confusa por serem um bocado parecidos, mas basta pensarmos que o carro com nome mais pequeno é o mais pequeno. Não que este Karoq seja pequeno, até porque acaba mesmo por ser ligeiramente maior que o Ateca, e quem olha para ele não iria imaginar que um SUV deste tamanho ia ter um preço abaixo dos 30 mil euros, mas lá chegaremos.
No que toca ao interior a Skoda decidiu fazer jus ao seu slogan “Simply clever” (simplesmente inteligente) e criou um interior que é mesmo isso: simples e inteligente.
A qualidade dos materiais é aquela a que os modelos do grupo VW já nos habituaram e se uma das versões testadas tinha estofos em couro e tecido, a mais recheada tinha mesmo estofos em couro e alcântara.
O sistema de infoentretenimento é simples e funcional e tal como as marcas já nos habituaram hoje em dia, compatível com Android Auto e Apple Car Play, assim como com carregamento sem fios disponível.
No que toca a equipamentos de segurança a versão testada tinha o cruise control automático e assistente de ângulo morto, mas estão disponíveis como opção muitas mais ajudas, tais como deteção de fadiga e ajuda a manutenção na faixa.
Mas aquilo que é mesmo de destacar no interior são os pequenos detalhes inteligentes, tais como os bancos que podem ser completamente retirados ou este sistema velcro para segurar pequenos objetos, tais como caixas ou mochilas.
Mas vamos ao que interessa: a condução.
Foi uma oportunidade bastante interessante poder testar as duas motorizações com a mesma potência (1.0TSI 116cv e 1.6TDI 116cv), assim como as duas transmissões: automática e manual.
Tal como já tínhamos falado neste vídeo, está mais do que provado que em cidade e no dia a dia a caixa automática é melhor e mais confortável, agora a questão que fica é se acham que esse conforto vale os 2100 euros a mais que a caixa DSG custa.
Outra coisa que convém sempre ponderar é se realmente compensa pagar mais 5 mil euros pela versão a gasóleo, e se não estão a pensar fazer 300 mil quilómetros com o carro, a resposta é: não, não compensa.
É certo que a versão a diesel tem mais binário e responde melhor em baixas rotações, mas isso quase nem se nota no dia a dia e o motor a gasolina tem toda a potência que se pode desejar num carro para o dia a dia.
Os preços começam na casa dos 25 mil euros na versão base Ambition, 29 mil na versão Style e se forem para o motor 2.0TDI que traz tração integral o mínimo que podem esperar são 39 mil euros já com o nível de equipamento Style.
Números redondos, por 30 mil euros têm direito a muito espaço, muito equipamento e muito carro.
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